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sábado, 18 de maio de 2013

Jurados do caso PC Farias foram ameaçados


 O Ministério Público de Alagoas afirmou ontem que jurados do caso PC Farias votaram sob intimidação e quebraram o princípio da incomunicabilidade do júri, por manterem contatos externos durante o julgamento. Para a Promotoria, esses novos elementos reforçam a necessidade de anulação do julgamento que inocentou, na semana passada, os quatro ex-seguranças de Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor, encontrado morto em 1996 ao lado da namorada, Suzana Marcolino.

Segundo o promotor Marcos Mousinho, uma jurada disse que no dia 7, segundo dia do julgamento, seu marido foi perseguido por um carro preto que tentou provocar um acidente. O marido viajava para levar objetos pessoais à mulher no hotel em que os jurados ficaram hospedados.
A mulher, segundo o promotor, recebeu os objetos no dia 8, soube da ameaça e relatou no dia seguinte o fato para outra jurada, que entrou em crise de choro e afirmou que iria absolver os réus porque 'tinha medo de morrer'. No dia 10, quando decidiram inocentar os réus, todos os sete jurados já sabiam do fato, afirmou Mousinho. ''Agora, com essa ameaça comprovada, não vou precisar nem entrar no mérito da questão. Vou pedir a anulação absoluta do júri por ameaça de morte contra uma das juradas e por quebra do princípio da incomunicabilidade entre eles', completou. 

Blog: O povo com a Notícia
Fonte: Folha do S.Paulo