De repente Belém, que sempre anda por baixo, recebe em dois dias seguidos duas boas noticias e todas elas relacionadas à Estação Experimental do IPA, que fica localizada na Ilha do Estado, deste município.
A primeira notícia aconteceu no dia de ontem, quando o governo do estado através da secretaria de agricultura anunciou que na semana passada a Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), de Belém do São Francisco, recebeu uma visita técnica dos pesquisadores da Embrapa Semiárido, Nivaldo Duarte Costa e Jony Eishi Yuri, bem como do pesquisador especialista em tomate do Instituto de Investigatión Agropecuária do Panamá (IDIAP), Pedro Him.
A informação, conforme matéria publicada em reportagem publicada no dia , 21, pelo Blog do Tadeu Sá, dava conta de que os técnicos citados foram conhecer na própria Estação do IPA, os trabalhos que ali vem sendo desenvolvidos há muito tempo na questão do tomate, técnica esta que é referência nacional.
O encontro, além de estabelecer possível cooperação técnica bilateral entre os dois países, no caso o Panamá e o Brasil, e ai leia-se Belém do São Francisco, é de grande relevância para nosso município e demonstra que as pesquisas que vem sendo realizadas por pesquisadores da nossa terra, na Ilha do Estado, são de suma importância para o Brasil e agora para outros países também, e consequentemente para Belém. O que precisamos é avançar nesta questão, oferecendo aos nossos pesquisadores meios mais adequados para que possam levar adiante novas pesquisas.
A segunda noticia também divulgada no dia de hoje, 22, informa que por conta das ações deliberadas pelo Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido, o governo acaba de implantar na nossa Estação Experimental uma Unidade Demonstrativa de Produção de Palma Forrageira da variedade Orelha de Elefante Mexicana, que é bem adaptada à região e resistente à praga da cochonilha do Carmim.
A área é pequena, cerca de 0,5 hectare, mas não deixa de ser também de grande importância, pois o que se está buscando é uma técnica de produzir com maior quantidade e melhor qualidade uma palma resistente à praga da cochonilha do Carmim, praga que vem destruindo completamente os plantios das palmas pelo interior do nordeste brasileiro.
Com o alcance deste objetivo estaremos, pois sendo o primeiro a produzir dita planta nestas condições, que será conduzida por meio de irrigação por gotejamento com fertirrigação, e de rerepente quem sabe, não possa ser a palma um produto a ser produzido em larga escala pelo município, produto de grande importância para a alimentação animal, principalmente nesta época de seca rigorosa.
Segundo o pesquisador Djalma Cordeiro, a inovação tecnológica possibilita a otimização do uso da água, molhando os canteiros apenas uma vez por semana. “A expectativa de produção é de até 400 toneladas por hectare por ano”, destacou.
Blog: O povo com a Notícia
Fonte: Blog do Tadeu Sá
