O empresário Luiz Otávio Gomes Vieira da Silva, de 38 anos, foi preso ontem segunda-feira (09), no apartamento onde mora em Casa Forte, Zona Norte do Recife, em consequência da Operação Esopo, da Polícia Federal. Entre os crimes pelos quais ele foi indiciado estão lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Outros dez estados do País e o Distrito Federal fizeram parte da operação, que identificou R$ 400 milhões de recursos públicos desviados por meio de fraudes em licitações.
No apartamento de Luiz Otávio, que possui duas empresas investigadas, foram apreendidos R$ 99 mil em espécie. A prisão aconteceu sem imprevistos e depois de prestar esclarecimentos e realizar exames no IML, o empresário foi levado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel). Ele foi indiciado pelos crimes de peculato, corrupção ativa, falsidade ideológica, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam os 30 anos de reclusão.
Os indícios das investigações são que suas empresas - uma na área de comunicação e outra do ramo de eventos - participavam do esquema recebendo valores superfaturados. Escute abaixo a entrevista concedida pelo assessor da Polícia Federal em Pernambuco à JC News:
O esquema em todo o País era comandado por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) - entidade que promove assistência social e cultura -, empresas, pessoas físicas e servidores públicos.
A operação foi deflagrada pela Polícia Federal de Minas Gerais com o apoio do Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e Receita Federal. Somente em Minas, 25 ex-prefeitos foram presos. Ao todo, a operação cumpriu 101 mandados judiciais. Com informações NE10.
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