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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Com Marina vice, Campos cresce e chance de 2º turno aumenta

Provável candidato do PSB à Presidência da República em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, cresce sete pontos percentuais na pesquisa Vox Populi/CartaCapital de intenções de voto quando a ex-senadora Marina Silva, recém-incorporada ao seu partido, aparece como candidata a vice. Na pesquisa estimulada, Campos tem, sozinho, apoio de 10% dos eleitores. Quando seu nome aparece ao lado de Marina e o fato é claramente indicado ao eleitor, o cenário muda e ele passa a ser o candidato favorito de 17%.
Para a pesquisa, foram entrevistados 2,2 mil eleitores em 179 municípios entre 11 e 13 de outubro. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Sozinha, a presidenta Dilma Rousseff é citada por 43% dos eleitores. Quando seu nome é associado ao de Michel Temer, atual vice, ela oscila dois pontos para baixo (ainda dentro da margem de erro), e vai a 41%. Aécio Neves, possível candidato tucano, não ganha nem perde votos quando o nome de José Serra (PSDB) aparece como candidato a vice: soma 20%. Com os vices definidos, Aécio e Campos teriam, juntos, 37% e, dentro da margem de erro, levariam a disputa para o segundo turno.
No cenário mais provável (Dilma, Campos e Aécio), quando os nomes dos candidatos aparecem sem os vices no cenário principal para 2014 – portanto, sem referência a Marina Silva – Dilma venceria a eleição no primeiro turno, mas o índice dos que declaram a intenção de votar em branco ou nulo chega a 18%. Com o cenário de chapas definidas, haveria um aumento de votos válidos: o índice de indecisos permanece em 9%, mas os votos bancos e nulos cairiam cinco pontos percentuais. Campos é o único candidato que se beneficia, portanto, quando o eleitor identifica quem é a vice em sua chapa.
O “fator Marina” para levar a disputa ao segundo turno também é revelada quando o nome da ex-senadora aparece na cabeça-de-chapa em uma possível disputa contra Dilma e Aécio. A presidenta segue à frente, com 41%, mas, na margem de erro, teria praticamente os mesmos votos que a soma dos adversários: a ex-senadora teria 23% e o ex-governador mineiro, 17%. Brancos e nulos chegam a 13% e os eleitores indecisos, a 6%.
Quando os candidatos são José Serra e Marina Silva, Dilma permanece com 41%, contra 21% da ex-ministra e 19% do tucano. A exemplo do cenário anterior, o índice de votos brancos, nulos e eleitores indecisos somam 19%. A pesquisa Vox Populi/CartaCapital entrevistou 2,2 mil eleitores em 179 municípios entre 11 e 13 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Com informações Blog do Jornal Folha do São Francisco.
Blog: O Povo com a Notícia