Socialite.activate (elemento, 'Widget');

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

EDUARDO CAMPOS SE UNE A RIVAIS DO PT EM 20 ESTADOS




A saída do PSB do governo Dilma Rousseff acentuou a tendência de aproximação do partido de Eduardo Campos com a oposição, notadamente com o PSDB, e seu afastamento do PT nos Estados.

A sigla do governador de Pernambuco começa a abandonar alianças históricas com os petistas e agora busca opções para seu projeto nacional. O PSB projeta que pode estar ao lado do PT em apenas três Estados, e já articula coligações rivais em 20.
PSB deixa governo para 'liderar projeto político' do Brasil', diz Bezerra
Após racha com PSB, Ciro Gomes diz que Campos é 'oportunista' e 'zero completo'

Embora os petistas mantenham aberta a possibilidade de reaproximação com Campos, a estratégia mudará caso sua candidatura presidencial se torne irreversível.

Dirigentes do PT disseram à Folha, em caráter reservado, que a orientação aos diretórios estaduais será descartar alianças com o PSB.

Na prática, os petistas querem evitar que o partido apoie aliados de Campos nos Estados para reduzir a dimensão dos palanques regionais montados para o presidenciável do PSB. Com essa estratégia, o PT tentará isolar o governador pernambucano.

O partido está próximo do PSDB em Estados de grande eleitorado, como São Paulo e Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, praça também estratégica, rompeu com o governo do petista Tarso Genro e pode trocar a aliança histórica com o PT pelo apoio à senadora Ana Amélia, do PP.

O realinhamento dos pessebistas nos Estados inclui até mesmo ícones da oposição ao PT, como a família Bornhausen. No auge do escândalo do mensalão, o então senador Jorge Bornhausen previu que o caso serviria para banir a "raça petista" da política.(Vera Magalhães-Folha Online)

Blog: O Povo com a Notícia