Ponte estreita.
O DNIT através da CLC Engenharia acabou de concluir o asfalto do trecho que fecha o trevo Cabrobó/Belém/Floresta/Barra do Tarrachil, e com isto complementou as obras das estradas que liga Pernambuco aos estados do Ceará, Bahia e Alagoas.
Com a conclusão as maquinas partiram para outros trechos, e com elas partiu também a esperança do povo belemita de ver as poucas pontes que fazem parte do trajeto Belém curva do Riacho Pequeno serem alargadas, bem como sem ver também concluída a complementação da estrada que liga a cidade até o porto da Barra do Tarrachil, o que significa dizer que novas mortes virão pela frente e que o município não será interligado através do asfalto com o estado da Bahia, ou seja, Belém continua sem força política suficiente se quer para recuperar uma estrada que já nos idos 1982 era asfalta.
Pois bem, a recuperação da estrada é uma obra do governo federal, ao passo que a estrada que liga Belémao estado da Bahia, segundo decisão de quem não se sabe, pertence ao município ou ao estado de Pernambuco, pois com o desvio da BR 316 para o Distrito do Ibó o governo federal pulou fora e alega que a estrada não mais lhes pertence.
Cruzes que representam o sofrimento de uma família belemita que perdeu três parentes em um só acidente.
O não alargamento das pontes é um fato que preocupa, pois muitas são as mortes que acontecem constantemente em razão deste fato, Juma vez que os motoristas, principalmente aqueles que não conhecem a estrada ao fazer a ultrapassagem terminam por colidir com as varandas das pontes ou mesmo com outros veículos. Para se ter uma ideia em quase todas estas pontes existe um número grandes de cruzes que retratam muito bem as mortes acontecidas.
É verdade também que o deputado estadual Rodrigo Novaes vem empreendendo todos os esforços no sentido de vê-las alargadas, inclusive pleiteou e obteve junto a justiça medida liminar que obriga o DNIT a ampliar as mesmas, mas mesmo assim isto não se concretizou.
Ocorre que esta luta é exclusiva de Novaes, já que nenhum outro político levantou sua voz neste sentido, e sem esta união o município não consegue ter forças suficientes para promover um simples alargamento de três pequenas pontes, ou bueiros, como é em certos casos.
O que mais se lamenta é que mesmo sendo a direção do DNIT uma indicação política, não só as lideranças de Belém mais de toda região demonstram também suas fragilidades políticas com o fato, pois vale mencionar que cidades como Cabrobó, Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande e Petrolina, que usam também a estrada em vista do encurtamento da distancia para cidades acima de Arcoverde, e com destino a Bahia, Alagoas e Sergipe, e mesmo assim não se preocupam com o fato, o que demonstra sobejamente o desapreço destes políticos da região, especialmente aqueles de Petrolina, para com as vidas das pessoas que constantemente passam por estas pontes. Com informações Tadeu Sá.
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