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sábado, 5 de outubro de 2013

Falta de bônus a professores esvazia Bienal do Livro de Pernambuco

bienal (2)
A briga judicial entre os livreiros e a Cia. de Eventos, produtora da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco desde 2001, teve efeito negativo na estreia de uma das principais feiras de livro do Nordeste, nesta sexta-feira (4). É que, com a polêmica, o Governo de Pernambuco deixou de patrocinar o evento e, consequentemente, não beneficiou os mais de 26 mil professores com os bônus para compra de livros. Tanto docentes quanto editoras lamentaram a decisão da Secretaria Estadual de Educação. Resultado disso foi uma feira esvaziada na tarde de estreia.
A professora Maria Daliene, de 51 anos, de Petrolina, visitou a Bienal, mesmo após o corte no bônus de R$ 200. Visitante assídua da feita, ela levou a filha Ana Júlia, de 11 anos, para conhecer o mundo dos livros. “Não sabemos o motivo [do corte], ficamos sem resposta. O que sabemos é que fomos desrespeitados”, disse.

Socorro Bezerra, que trabalha em sala de aula há mais de 20 anos, também estava revoltada com a falta do benefício para adquirir novos livros. “Um País que não investe em livros está fadado à pobreza”, alfinetou. “Quem perdeu? Os professores, as editoras, os vendedores. A economia como um todo saiu perdendo”, concluiu.
Magnum Sales, da Cortez Editora, que participa da Bienal desde a primeira edição, achou a movimentação deste primeiro dia muito fraca. “Estamos sentindo muita falta dos professores”.
Com mais de 200 estandes de editoras e distribuidores, além de programação infantil, debates, oficinas e cursos, o evento segue gratuitamente até as 22h do dia 13 de outubro. A reportagem é do NE10.
Blog: O Povo com a Notícia