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sábado, 15 de fevereiro de 2014

EDUARDO diz que quer unir os brasileiros e critica falta de humildade de Dilma

Eduardo Campos - Aula Magna
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República reagiu nesta sexta-feira às críticas indiretas feitas pela presidente Dilma Rousseff durante a festa de comemoração dos 34 anos do PT, em São Paulo, no início da semana, e pediu mais “humildade” para unir os brasileiros. Dilma afirmou que são “caras de pau” os que criticam suas políticas.

Dentro de uma política de paz e amor, sem o uso de expressões mais radicais, Eduardo Campos pregou um debate eleitoral em 2014 mais respeitoso com a sociedade, com candidatos tendo “serenidade e humildade” para pensar no futuro do Brasil, sem dividir os brasileiros.
- A gente deve fazer um debate no Brasil em um outro diapasão. Precisa ter serenidade, humildade. Todos nós temos que ter humildade para pensar o futuro do Brasil, os grandes desafios, a retomada do desenvolvimento econômico, pensar a nova pauta brasileira, discutir a produtividade da economia, a qualidade de vida nos grandes centros urbanos, a questão do campo brasileiro, da energia – disse Eduardo Campos quando indagado sobre as declarações de Dilma.

DIVIDINDO O PAÍS
Indagado se faltou humildade à presidente Dilma Rousseff, Eduardo Campos respondeu:
- Estou dizendo a vocês como eu penso, vamos fazer um debate sempre respeitoso à sociedade brasileira, buscando unir os brasileiros em torno de uma pauta que possa recolocar o Brasil no rumo do crescimento econômico, retomar a construção de qualidade de vida e não se faz isso com agressão, tem que se fazer com humildade e capacidade de unir os brasileiros.
Segundo ele, os que querem discutir questões centrais para o Brasil, não precisam fazer isso dividindo o país.
- Tem que fazer com equilíbrio, acho que a gente não precisa dividir o Brasil mais. Pelo contrário, a gente precisa unir os brasileiros e para isso é preciso ter uma postura diferente, de humildade, de abertura ao diálogo, abertura e a quem pensa de forma diversa ao que nós pensamos. Todas as vezes que o Brasil melhorou, inaugurou um ciclo que foi bom para o nosso povo, ele fez com diálogo, com entendimento, com a unidade de seu povo – disse Campos, alfinetando:
- Acho que quem quer construir isso não pode efetivamente entrar no caminho da agressão, no caminho da luta pelo poder. Estamos aqui preocupados com o futuro do Brasil.
Eduardo Campos, que participou da reunião do diretório nacional do PPS na manhã de ontem, disse que o debate com o partido é uma sequencia das diretrizes programáticas já entregues pelo PSB-Rede. Segundo ele, a pauta no momento não é a montagem dos palanques estaduais, mas os problemas que a população do país enfrenta.
- A pauta do povo é: como a gente bota o país para crescer, como a gente contém a inflação, como a gente contém o problema da balança comercial brasileira, como a gente vai responder a questão da energia no Brasil, essa é que a pauta real, como a gente vai enfrentar a mobilidade nos grandes centros – disse.
SE LULA FOSSE CANDIDATO ?
Indagado se desistiria da candidatura caso o ex-presidente Lula fosse candidato, Campos respondeu:
- Não estou discutindo a candidatura de outros partidos, estamos discutindo, nesse momento, o pensamento e as propostas desses partidos que estão aqui reunidos, PPS, PSB e Rede juntos.
Ao deixar o encontro, ele comemorou por poder contar com o PPS para a disputa nas eleições deste ano.
- Estou muito feliz de vir hoje receber esse gesto de solidariedade, o apoio do PPS, agora já somos três partidos juntos, PSB, a Rede e o PPS, com certeza vamos sair crescendo nas ideias para um Brasil melhor.(Informações de O GLOBO - Isabel Braga)

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