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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Assédio: Copa continua para mexicanos, presos no CE


Já faz uma semana que a Copa do Mundo de 2014 acabou. As seleções e muitos dos turistas que estiveram em nosso País já foram embora. Fortaleza, que recebeu seis partidas, também já saiu do clima da festa do esporte. Entretanto, pelo menos para quatro mexicanos, a Copa ainda não terminou. Isto, pelo fato de que eles ainda estão na Capital cearense, sem previsão de retornar para casa. Não por querer, mas por estarem presos, após agredirem dois advogados cearenses.  David de Queiroz Chaves e Maximiano Leite Barbosa Filho foram espancados na Praia de Iracema
Os quatro mexicanos estavam em Fortaleza para acompanhar a seleção do México. Na noite de 29 de junho, se envolveram em briga após tentativa de assédio à esposa de um dos cearenses. Houve discussão que terminou em luta corporal. Um dos cearenses chegou a desmaiar enquanto era agredido. Populares e policiais militares que estavam próximos ao local intervieram e conseguiram socorrer as vítimas. Dois dos mexicanos são ex-deputados e foram exonerados de cargos públicos.

Os turistas Sérgio Israel Eguren Cornejo, 37 anos, Mateo Codinas Velten, 35, Rafael Miguel Medina Pederzini, 31, e Angel Rimak Eguren Cornejo, 34, estão recolhidos no Instituto Penal Francisco Hélio Viana de Araújo, em Fortaleza. Eles foram presos em flagrante, no dia 29 de junho, após espancarem os cearenses David de Queiroz Chaves e Maximiano Leite Barbosa Filho.
Os dois cearenses são advogados. O Centro de Apoio e Defesa do Advogado e da Advocacia (Cadaa), que integra a Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE) tem acompanhado o caso de perto.
'O David foi quem ficou mais machucado, teve fratura na face. Mas os dois estão se recuperando bem. Eles só querem que seja cumprida a Lei. O habeas corpus ingressado pela defesa dos mexicanos vai ser ainda apreciado pela Câmara Criminal. A tendência é de que se mantenha a custódia dos agressores, já que não foi dada liminar relaxando a prisão', frisou o representante do Centro.
Para Navarro, o caso repercute principalmente para apresentar uma outra faceta da Justiça brasileira perante o mundo, diferente do perfil de impunidade conhecido e lamentado. (Diário do Nordeste)

Blog: O Povo com a Notícia