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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Gilmar Rinaldi é anunciado como novo coordenador geral da Seleção

Depois do fiasco da seleção brasileira na Copa do Mundo, que selou a saída de toda a comissão técnica e ensejou o fortalecimento de um sentimento de mudança no futebol nacional, a cúpula da CBF concedeu uma aguardada entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira. E anunciou a escolha de Gilmar Rinaldi, ex-goleiro tetracampeão em 1994, como coordenador geral da Seleção.

Assim que sentou à mesa para falar à imprensa, o presidente José Maria Marin passou a palavra a Alexandre Gallo, coordenador técnico das categorias de base da Seleção. O ex-comandante alvirrubro falou sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido desde quando assumiu o cargo, há cerca de um ano e meio, e defendeu a integração entre as seleções sub-20 e a olímpica, com a participação também dos jogadores da principal.

Gallo citou como exemplo o trabalho do algoz brasileiro na última Copa, a Alemanha. De acordo com o coordenador, os alemães já têm uma larga base preparada para o Mundial da Rússia, em 2018. “A Alemanha, hoje, já tem 20 atletas em condições de disputar o mundial 2018. Isso é um trabalho de médio prazo”, afirmou.

Após o discurso de Gallo, Marin pediu novamente a palavra para apresentar seu novo coordenador geral, que vinha trabalhando como agente de jogadores. Primeiramente, Gilmar ressaltou que está largando sua atividade de empresário e passará a se ocupar unicamente com o desenvolvimento do futebol nacional. “Larguei a atividade de agente de jogadores, e me dedico exclusivamente à Seleção. Estou voltando à casa”, declarou.

Provavelmente inspirado na evolução do futebol que destruiu o Brasil no Mineirão, Gilmar repetiu várias vezes que idealiza um futebol mais coletivo sendo praticado na Seleção. Algo que vai de encontro à tradição histórica da Canarinha, na qual o talento individual quase sempre prevaleceu. E falou que se incomodou com o que ocorreu antes do jogo contra a Alemanha, quando alguns jogadores usaram um boné com a ‘hashtag’ #ForçaNeymar. Segundo Rinaldi, os jogadores deviam ter dado mais força a quem estava entrando. “O boné deveria ter um #ForçaBernard, ou qualquer outro jogador que estivesse entrando no time”.

Por fim, o novo coordenador afirmou que vai tentar convidar a comissão técnica que acaba de deixar o comando da Seleção para dialogar sobre o futuro do futebol brasileiro. “Vou procurar conversar com as pessoas que saíram, todos eles têm muita coisa a ajudar nesse momento, e eu vou buscar essa ajuda. Eles podem não estar mais aqui trabalhando, mas esse é o país deles, que eles amam”, pontuou.

Blog: O Povo com a Notícia