Socialite.activate (elemento, 'Widget');

sábado, 5 de julho de 2014

Goleiro Krul sai do banco, pega pênaltis e vira herói da Holanda

Encerrando as quartas de final, a Holanda venceu a Costa Rica nos pênaltis (4x3) neste sábado (05), em Salvador, na despedida da Arena Fonte Nova da Copa. Krul, terceiro goleiro holandês, saiu do banco para substituir o titular Cillessen pouco antes das penalidades, pegou duas cobranças e foi o herói do jogo.

A Holanda enfrentará a Argentina na semifinal marcada para 9 de julho, às 17h, na Arena Corinthians, em São Paulo. A outra vaga na final sairá da disputa entre Brasil e Alemanha, em 8 de julho, no mesmo horário.

Primeiro tempo:

Holandeses entraram em campo com a boa lembrança da primeira fase: foi na Arena Fonte Nova que a equipe europeia fez a estreia de gala no Mundial, ao vencer a Espanha por 5 x 1 em 13 de junho. Já a Costa Rica tinha outra arma: o apoio da torcida, que desde cedo empurrou os “ticos”.

A Holanda iniciou a partida com a seguinte formação: Cillessen; De Vrij, Vlaar, Indi; Kuyt, Wijnaldum,Sneijder e Blind; Robben, Van Persie e Depay. A Costa Rica entrou em campo com Navas; Acosta, González e Umana; Gamboa, Tejeda, Borges e Días; Ruiz, Campbell e Bolaños.

A equipe europeia adotou uma postura ofensiva, e tocava bola enquanto buscava espaços diante de um adversário mais recuado. A Costa Rica marcava a saída de bola holandesa, esperando chances de contra-ataque. Os avanços dos dois times foram barrados pelos defensores e os primeiros 20 minutos de jogo não tiveram chute a gol. A posse de bola da Holanda atingiu 79%, mas a troca de passes sem levar perigo chegou a ser vaiada pelos torcedores. Enquanto isso, as arquibancadas faziam uma homenagem ao craque brasileiro lesionado: “Olê, olê, olê, olê, Neymar, Neymar”.

Aos 21 minutos, a primeira boa jogada: Kuyt cruzou da direita para Depay, na entrada da grande área, e ele deu belo passe para Van Persie. O chute do atacante holandês foi defendido por Keylor Navas e a sobra ficou com Sneijder. O camisa 10 tentou de longe e outra vez o goleiro da Costa Rica apareceu. Um passe errado de Brian Ruiz na intermediária deu nova chance à Holanda, pouco depois, mas o chute de Depay parou no pé de Navas.

A Costa Rica teve  algumas oportunidades de bola parada. Aos 34, Bolaños jogou na área, Borges pegou a sobra e tentou de bicicleta, mas a zaga holandesa afastou. E foi em cobrança de falta, aos 38, que a Holanda quase abriu o placar com bela cobrança de Sneijder: Navas fez bela defesa, mostrando por que é considerado um dos melhores goleiros do Mundial. Robben ainda tentou enfiada de bola para Van Persie na área aos 42, e Navas saiu bem mais uma vez, impedindo o chute.

Segundo tempo:

Logo aos seis minutos da etapa final, Robben sofreu falta dura quando tentava avançar pela direita.  Ele mesmo cobrou, fazendo jogada ensaiada com Sneijder, que chutou para fora. Também em lances de bola parada, a Costa Rica tentou aos 16 com chute direto de Bolaños e, pouco depois, com o cabeceio de González, mas sem sucesso. O técnico Jorge Luis Pinto, então, decidiu mudar: tirou Campbell, um dos principais jogadores do time,  para a entrada de Ureña.

Do outro lado, Sneijder bateu falta pela esquerda aos 29 e jogou na área, para cabeceio de Vlaar: a bola passou com perigo por cima do gol de Keylor Navas. Com 30 cravados, Van Gaal também mexeu: tirou Depay e colocou Lens. Pela Costa Rica, Gamboa – que se machucou – deu lugar a Myrie.

Os minutos finais foram de pressão holandesa. Em uma arrancada pela esquerda, Robben foi derrubado na entrada da área aos 36. Mais uma vez Sneijder se apresentou para a cobrança e o chute carimbou a trave direita de Navas. E tome falta: Robben sofreu mais uma pela direita, cobrou na área e, após uma confusão, a bola sobrou para Van Persie, e a finalização foi bem defendida pelo goleiro da Costa Rica.

O relógio já passava dos 46 quando Robben foi derrubado de novo na entrada da área, pela direita. Quem cobrou desta vez foi Van Persie, direto. Navas defendeu. Na sequência, a bola chegou aos pés de Blind, que jogou na área para o mesmo camisa 9 tentar a finalização: diante dele estava Tejeda, que tirou na linha. O tempo regulamentar não foi suficiente para definir o último semifinalista.

Prorrogação

A Costa Rica continuou se segurando como podia. E, de novo, Navas: cabeceio de Vlaar, após um escanteio, foi desviado pelo goleiro no início da prorrogação. Aos seis, Tejeda saiu para a entrada de Cubero. Ureña foi derrubado na área da Holanda pouco depois, mas o juiz nada marcou. Repetindo uma cena comum dos 90 minutos, mais uma boa chance de bola parada apareceu para a Holanda perto da grande área aos 13, mas a batida de Robben ficou na barreira.

Van Gaal arriscou para o segundo tempo da prorrogação: o atacante Huntelaar substituiu o zagueiro Bruno Indi. A Holanda estava determinada a definir o jogo, mas a defesa costarriquenha se manteve segura, afastando os lances de perigo. A Costa Rica também se apresentou no ataque. Em boa jogada aos 11 minutos, Ureña partiu em velocidade e obrigou Cillessen a fazer uma defesa milagrosa. Sneijder ainda carimbou a trave em belo chute da entrada da área dois minutos depois. Já pressentindo a chegada da disputa de pênaltis, Van Gaal trocou Cillessen pelo terceiro goleiro, Krul. O titular deixou o campo indignado.

Pênaltis

A primeira cobrança foi costarriquenha: Borges converteu, e a Holanda empatou a disputa com Van Persie. Brian Ruiz não teve a mesma sorte, porque Krul defendeu o chute. Robben deixou a Holanda na frente. González bateu bem, assim como Sneijder. Na quarta cobrança, Bolaños empatou a série, mas Kuyt não deu chances para Navas. A Costa Rica não poderia perder o quinto, mas o chute de Umaña foi defendido pelo herói holandês que veio do banco: Krul. A Holanda está na semifinal.

Mesmo eliminados, os "ticos" foram muito aplaudidos pela torcida. Keylor Navas foi eleito o melhor em campo.

Blog: O Povo com a Notícia