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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Bioma Caatinga ganha proposta para criação da Unidade de Conservação Tatu-Bola

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Após visitas técnicas a área, reuniões de negociação, e estudos realizados, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em parceria com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), concluiu a proposta técnica para criação da maior unidade de conservação do bioma Caatinga, no Sertão do São Francisco. O documento prevê a transformação de 80.997,53 hectares no Refúgio de Vida Silvestre Tatu-Bola.
Nesta quinta-feira (07) e sexta-feira (08), o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Carlos Cavalcanti, estará em Petrolina, onde fará a entrega oficial do documento aos prefeitos dos municípios diretamente beneficiados com a iniciativa – Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, onde está localizado o território a ser preservado. A reunião com os prefeitos será na sede da Prefeitura de Petrolina, às 9h. “Avançamos na construção da proposta técnica e, agora, é seguir o curso do processo de criação desta que será, sem dúvida, uma grande referência de preservação da biodiversidade no Estado, além de ser a primeira Unidade de Conservação do país com o símbolo do tatu-bola, legado da Copa 2014”, afirma o secretário Carlos Cavalcanti.
Já nos próximos dias 19 e 20 de agosto, a proposta será apresentada em consulta pública nos municípios de Santa Maria da Boa Vista e Lagoa Grande.  Carlos Cavalcanti destaca, ainda, que a importância da criação do Refúgio de Vida Silvestre Tatu-Bola, consiste no fato de que o bioma Caatinga apesar da sua importância ambiental, social e econômica para o desenvolvimento da região, tem sofrido uma acelerada degradação. E a criação dessa unidade de conservação, além de se constituir a maior área protegida do Estado será a primeira na Região do São Francisco e possibilitará uma série de ações com vistas à recuperação e proteção do bioma.
Também, a definição pela categoria de Refúgio de Vida Silvestre merece destaque por conta de ser área de ocorrência de espécies endêmicas, raras, vulneráveis e ameaçadas de extinção, como o tatu-bola.  E de pombais, redutos de ninhos feitos diretamente no solo da Caatinga, que indica a necessidade de conservação do ambiente frágil. “Além disso, os técnicos identificaram a grande quantidade de assentamentos rurais, presentes no entorno, como forma de incentivar a produção sustentável vinculada aos objetivos da Unidade, como, por exemplo, a agroecologia”, acrescenta o secretário executivo, HelvioPolito, que coordenou o trabalho técnico.
Depois das audiências públicas, quando sugestões e ajustes necessários serão agregados, a proposta será encaminhada ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema), no dia 29 de agosto, para possível aprovação final e, posteriormente, o governador João Lyra, por meio de decreto, deverá oficializar a criação da nova UC.

Unidades de conservação estaduais no bioma caatinga:
Nome
Localização
(municípios)
Área
(ha)
Documento
de criação
Parque Estadual Mata da PimenteiraSerra Talhada
887,24
DecretoEstadualnº 37.823/2012
Estação Ecológica Serra da CanoaFloresta
7.598,71
DecretoEstadualnº 38.133/2012
Parque Estadual Serra do ArealPetrolina
1.596,56
DecretoEstadualnº 40.550/2014
Refúgio de Vida Silvestre Riacho PontalPetrolina
4.819,63
DecretoEstadualnº 40.552/2014
Monumento Natural Pedra do CachorroTacaimbó, Brejo da Madre de Deus e São Caetano
1.378,67
DecretoEstadualnº 40.549/2014
Refúgio de Vida Silvestre Tatu-bolaLagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista
80.997,53
Em processo de criação
Área total protegida no bioma caatinga em Pernambuco
16.280,81
Área total protegida no bioma caatinga em Pernambuco incluindo o RVS tatu-bola
92.278,34
% do bioma caatinga protegido em PE com UCs estaduais
0,2%
% do bioma caatinga protegido em PE com UCs estaduais incluindo o RVS Tatu-bola
1,2%

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