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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Pelo 3º mês, IBGE divulga dados incompletos de desemprego

Pelo terceiro mês seguido, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os dados sobre o desemprego no país de forma incompleta - consequência da greve de seus servidores, que começou em maio e durou 77 dias. O fim da paralisação foi decidido no último dia 12 de agosto. Foram apresentados apenas os dados completos das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo no mês de julho. Ficaram de fora as regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre. A divulgação das taxas desses dois locais foi reprogramada para o dia 25 de setembro, na mesma data em que serão divulgados os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego para as seis regiões referentes ao mês de agosto. A taxa de desemprego teve as maiores altas de junho para julho no Recife, passando de 6,2% para 6,6% no mês seguinte, e no Rio de Janeiro, onde o índice foi de 3,2% a 3,6%. Em Belo Horizonte, o desemprego cresceu de 3,9% para 4,1% e, em São Paulo, caiu de 5,1% para 4,9%.“Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram a menor taxa para o mês de julho na série histórica [que começou em março de 2002]. Não foi o que aconteceu no Recife, a única exceção, porque o menor julho para essa região ocorreu em 2011”, explicou a técnica da Coordenação de Rendimento e Trabalho (Coren), Adriana Araújo Beringuy.

Segundo o IBGE, a população desocupada, que são aquelas pessoas sem trabalho, mas que buscavam uma ocupação, foi considerada estável naquelas quatro regiões metropolitanas, em relação a junho. Já em relação ao mesmo mês do ano passado, a população desocupada ficou estável no Recife e em Belo Horizonte, mas caiu no Rio de Janeiro (-26,4%) e em São Paulo (-17,5%).
Também houve estabilidade na população ocupada, com carteira assinada nas regiões em que os dados foram divulgados. Na comparação anual, o contingente também não variou na maioria dos locais, registrando queda apenas em Belo Horizonte.
Tiveram comportamento parecido os resultados dos números de empregados sem carteira assinada no setor privado. As quatro regiões mostraram estabilidade na comparação mensal e na anual, o indicador recuou 19,4% em São Paulo.

Blog: O Povo com a Notícia