O atendimento na agência do Banco do Brasil em Lagoa Grande (PE), Sertão do São Francisco, levou o prefeito Dhoni Amorim a cobrar medidas da gerência regional da instituição. Segundo o gestor, a Ouvidoria do município tem recebido diversas reclamações, desde a dificuldade para os servidores abrirem uma conta salário à burocracia para financiamentos aos produtores rurais.
Os problemas se arrastam há meses e já foram até pauta de reunião entre o prefeito e o gerente regional do banco, Alexandre Sales. Em encontro no mês de julho, Sales garantiu que agilizaria o atendimento aos servidores municipais, tanto para abertura de contas quanto para pagamentos.
No entanto, os servidores continuam sem ter acesso aos serviços porque, segundo o banco, não há funcionários suficientes para atender a demanda da cidade.
Segundo o gerente, as reclamações serão repassadas à superintendência nacional do Banco do Brasil, visto que não há sequer previsão para a contratação de novos funcionários. “Encaminharei ao superintendente do Banco do Brasil não só para dar ciência, mas também para tentar atender as demandas, já que a população não está satisfeita com o banco“, disse.
Procon ou MPPE
Atualmente, a agência de Lagoa Grande disponibiliza apenas dois caixas e quatro terminais de autoatendimento, com apenas um deles funcionando para saques. No local, as longas filas e as constantes queixas viraram cena rotineira. Dhoni ressalta que os usuários prejudicados devem procurar o Procon ou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
“Já solicitamos várias vezes as melhorias e até agora pouca coisa mudou. A Prefeitura de Lagoa Grande não pode ser culpada pela falta de qualidade no atendimento dessa agência. Qualquer pessoa que se sentir prejudicada deve procurar o Procon ou o Ministério Público“, explicou Dhoni. As informações são do Núcleo de Comunicações e Relações Instituição da PMLG. (Foto/divulgação/Carlos Britto)
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