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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dilma se nega a fazer 'carta de intenção' de combate à corrupção

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta terça-feira (14) que, ao contrário do seu adversário, o presidenciável Aécio Neves (PSDB), que divulgou uma carta de compromissos sociais, não fará o mesmo em relação a compromissos para combater a corrupção e os desvios dos cobres públicos.

"Eu não pretendo fazer carta de intenção nenhuma. Eu tenho palavra. Eu sou presidente da República e todos que me conhecem sabem que eu luto para cumprir. No caso específico da corrupção, o Brasil tem que resolver este problema institucionalmente, ou seja, não é possível que nós não investiguemos, julguemos e devemos punir exemplarmente corruptos e corruptores. É fundamental discutir a impunidade", afirmou a petista.
 
A declaração foi feita em meio à revelação de um suposto esquema de propina paga a partidos políticos a partir de contratos na Petrobras. Em depoimento à Justiça, o ex-diretor Paulo Roberto Costa disse que 3% dos valores pagos pela estatal a empreiteiras eram desviados para abastecer o caixa do PT, PMDB e PP, que negam as acusações.

Em entrevista à imprensa paulista, onde desembarcou nesta terça para participar do primeiro debate do segundo turno, a postulante petista disse discordar de declaração do ministro Gilberto Carvalho, segundo quem a campanha enfrentaria um "momento delicadíssimo". Ela disse estar "bastante tranquila em relação ao debate" e que agora será a hora de "ter uma discussão séria", em que cobrará de Aécio respostas sobre sua atuação no governo de Minas Gerais.

"Eu estou bastante tranquila em relação ao debate, é melhor porque ele fica mais igual né, não é mais sete contra um, ou seis contra um, nem lembro quantos eram. É um e daí é diferente a situação", disse.

"Agora nós vamos ter uma discussão a sério. E agora nós vamos cotejar não só o meu governo, mas o governo dele, porque ele teve um governo, que ele fez em Minas e tentar entender porque ele não for eleito em Minas Gerais", completou depois.
 
A presidente disse que Aécio "terá que explicar" o motivo de Minas ter a segunda maior dívida entre os estados brasileiros e o porquê do governo tucano ter tido a necessidade de fazer, segundo ela, um termo de ajustamento de gestão com o Tribunal de Contas em relação à falta de investimentos em saúde e educação. (Bocão News)

Blog: O Povo com a Notícia