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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Para Dilma, em 2010, Aécio era “governador exemplar”. Para Aécio, em 2009, candidatura de Dilma significava disputa em “alto nível”


Ou os petardos trocados entre Aécio Neves e Dilma Rousseff têm encurtado a memória dos presidenciáveis ou esta campanha é mais uma a provar que, em política, a mão que hoje afaga pode ser a que baterá amanhã.

Se hoje os scripts de João Santana criticam os governos de Aécio em Minas Gerais, em abril de 2010, quando o adversário era José Serra, a análise de Dilma era outra.

A então pré-candidata do PT à presidência aproveitou uma visita a Minas para afagar Aécio, de olho na cisão entre tucanos mineiros e paulistas e no voto “Dilmasia”: Dilma para presidente e o tucano Antonio Anastasia para governador.

Em entrevista a uma rádio mineira, como se não bastasse ter dito que “respeita muito o governador Aécio Neves”, Dilma chamou Aécio de “governador exemplar” e disse que esperava ter com ele “boa relação”.

Já Aécio, que hoje reclama do nível dos ataques da campanha petista, tinha opinião diferente em 2009, quando postulava a candidatura tucana ao Planalto no ano seguinte. Depois de uma reunião com Lula, o então governador mineiro mandou:

– Se for candidata, a ministra Dilma Rousseff é garantia de uma campanha de altíssimo nível (…) É um privilégio para o Brasil ter alguém da sua qualidade disputando eleições. (Veja)

Blog: O Povo com a Notícia