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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

2 investigados na linha de sucessão é demasia

Folha
A política brasileira foi sempre tão cheia de anomalias que os escândalos agora saem gêmeos: mensalão—petrolão, por exemplo. Descobriu-se que o procurador-geral da República Rodrigo Janot decidiu incluir Eduardo Cunha no rol dos políticos passíveis de investigação na Operação Lava Jato. A despeito de o deputado negar qualquer tipo de envolvimento no caso, o chefe do Ministério Público pedirá no STF a abertura de um inquérito contra ele.

Considerando-se que o senador Renan Calheiros encontra-se em situação análoga, o país pode estar prestes a testemunhar o surgimento de mais um absurdo gêmeo. A dupla é favorita na briga pelo comando das Casas do Congresso. A eleição de Cunha para presidir a Câmara e a de Renan para continuar dirigindo o Senado os colocaria em terceiro e quarto lugar na linha de sucessão, depois do correligionário Michel Temer. O que obrigaria os brasileiros a manter permanentemente acesas duas velas —uma para Dilma e outra para o próprio Temer.
Na hipótese de um impedimento de Dilma, quem assumiria o seu lugar, você sabe, seria Temer. A partir daí, qualquer hipotética mudança provocaria insondáveis efeitos na cabeça das crianças. Impedido Temer, assumiria o impensável, cujo sucessor direto seria o inaceitável. As forças de segurança teriam de entrar em estado de alerta. Haveria um enorme risco de ocorrer um suicídio coletivo se acontecesse qualquer coisa com a Dilma e o Temer não pudesse assumir. O repórter não é afeito a armas. Mas já deu ordens à família: se algo acontecer com os dois primeiros da linha sucessória, me matem. Até para os padrões nacionais um presidente sob investigação do STF seria uma demasia. (Blog do Josias de Souza)
Blog: O Povo com a Notícia