[.....] vale aguardar mais peças do conteúdo do saco de maldades aberto pelo novo governo todos os dias, começando na véspera da posse e seguindo impávido no rumo da desconstrução de uma sociedade mais justa. Calaram as forças que poderiam opor-se a esse massacre do PT aos sindicalistas.
As oposições parlamentares nada farão, pelo menos até que o esbulho se estenda às classes privilegiadas. Enquanto isso, com as exceções de sempre, os ministros recém-nomeados batem cabeça, reconhecendo nada ter a ver com os setores para os quais foram escolhidos. É constrangedor citá-los. Mais responsáveis do que eles e os partidos que os impuseram será a presidente da República, que os nomeou.
No capítulo da corrupção, com ênfase para o escândalo na Petrobras, chega a ser hilariante a explicação de que deveu-se a uns poucos maus funcionários e à pressão de forças externas. Estas sempre existiram, aqueles integram a parte visível da quadrilha que ocupou o poder para transformá-lo na caverna do Ali Babá, não obstante os protestos do já agora ex-ministro Gilberto Carvalho em seu canto de cisne.
Ladrões existem, são identificados e continuarão agindo à luz do dia, pertençam ao PT, ao PMDB, ao PP, PR e penduricalhos. Logo depois de sua primeira posse, Dilma conseguiu livrar-se de seis ministros envolvidos na roubalheira, mas quatro anos depois eles tinham voltado a influir no governo, diretamente ou através de prepostos. Participaram ativamente da montagem do segundo ministério.
Outra vez a conta da incúria vai para os menos favorecidos e, em pouco tempo, atingirá a classe média. Trata-se de uma questão de tempo saber onde a corda se romperá. (Carlos Chagas/Magno Martins)
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