Quase tudo é permitido em política, menos deixar-se surpreender. Enquanto Dilma Rousseff estuda o que fazer com o poder que acaba de reconquistar, Eduardo Cunha exerce-o. Ao término de uma semana marcada por novas derrotas do governo na Câmara, o presidente da Casa anunciou no Twitter:
“Vamos apertar na semana após o feriado, já que a pauta está destrancada e poderemos votar projetos de iniciativa dos deputados.” Que projetos? Cunhainforma: “Iniciaremos a tramitação do orçamento impositivo para as emendas de bancada.” Traduzindo para o “tesourês”, a língua do ministro Joaquim Levy (Fazenda), a imposição das emendas de bancada custa algo como R$ 2,5 bilhões neste ano.
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