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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Para o lugar de Foster, Meirelles é o nome mais forte

Na reforma ministerial, quando o presidente Lula defendeu enfaticamente a escolha de Henrique Meirelles para o ministério da Fazenda, a presidente Dilma Rousseff ponderou que não poderia nomear alguém que teria dificuldades para demitir. Lula assimilou o argumento e deixou-a à vontade. Ela queria Trabuco, que declinou, e acabou ficando com Joaquim Levy.
 
Conforme o site Brasil 247, Meirelles é o nome mais cotado para presidir a Petrobrás. Ele continua sendo pouco “demissível” quanto antes Dilma precisa de nome que possa mesmo comandar a empresa até o fim de seu próprio mandato. A estabilidade da nova diretoria é uma das condições para a recuperação de sua credibilidade.
 
Há um mês, quando concluiu a reforma ministerial, a presidente Dilma demitiu um ministro que ousou defender a substituição da diretoria da Petrobrás: Moreira Franco, então ministro da Aviação Civil, já havia tido sua permanência no segundo mandato acertada com o vice-presidente Michel Temer. A defesa de mudanças no comando da estatal, entretanto, levou Dilma a pedir ao PMDB outra indicação, que acabou sendo a do atual ministro Eliseu Padilha.

No momento da troca, o PMDB evitou explicar as razões da saída de Moreira mas agora, com as relações entre o partido e o Planalto agravadas pela eleição do presidente da Câmara, caciques do partido já confirmam que ela foi determinada pela reação de Dilma à defesa do que ele acabou sendo forçada a fazer agora: acerar a saída de Graça e de toda a diretoria.
 
Este episódio revela o quanto a presidente se empenhou para manter a amiga no cargo, contrariando todos os conselheiros, inclusive o mais importante deles, o ex-presidente Lula. Foi vencida pelas evidências de que a crise da empresa não seria superada sem atender a duas exigências do mercado: a troca de todo o comando e o choque de transparência e credibilidade, a ser aplicado pela nova diretoria.
 
Dilma semeou muitas mágoas pela forma com que dispensou colaboradores, não se importando com o desgaste ou a humilhação, especialmente na tal faxina do início do primeiro mandato. A saída honrosa para Graça foi uma exceção no estilo. (Diário do Poder)

Blog: O Povo com a Notícia