O ministro da Educação, Cid
Gomes, pediu desculpas por declaração contra a Câmara, mas atacou o presidente
da Casa, Eduardo Cunha.
Apontando
ao presidente, Cid Gomes falou: “Prefiro ser acusado por ele de mal-educado do
que ser acusado como ele de achaque, como diz a capa da Folha de S. Paulo”.
Cid
também questionou a comissão de deputados que foi, na semana passada, verificar
o seu estado de saúde. Em virtude do atestado médico, o ministro deixou de
comparecer à Câmara naquela oportunidade.
“Quem
custeou o gasto desses deputados que foram lá? Ao que me consta, não houve
aprovação regimental”, disse.
Cunha
rebateu a crítica: “O
requerimento da comissão foi feito sem ônus, às expensas dos parlamentares,
porque esta Casa se dá ao respeito”, declarou o presidente da Câmara. Eduardo
Cunha pediu para a Polícia Legislativa retirar manifestantes das galerias do
Plenário que aplaudiram o ministro da Educação. “Plenário da Câmara dos
Deputados não é lugar de claque”, criticou Cunha.
Cid,
então, pediu desculpas aos deputados: “Me
perdoem. Não tenho nenhum problema em pedir perdão para os que não agem desta
forma. Aos que não se comportam deste jeito, me desculpem, não foi minha
intenção ofender ninguém individualmente”, disse.
Ele
foi chamado à Câmara para explicar a declaração dada na Universidade Federal do
Pará de que haveria “uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior [O
GOVERNO], melhor para eles.” A
sessão prossegue no Plenário Ulysses Guimarães. (Blog do Jamildo)
Blog: O Povo com a Notícia