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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Contradições marcam depoimentos de executivos da Galvão Engenharia

Três executivos e um ex-presidente da Galvão Engenharia, empreiteira investigada por suspeita de participar de desvios de recursos em contratos da Petrobras, se contradisseram em depoimentos prestados à Justiça Federal, na quarta-feira (06).
Enquanto Dario de Queiroz, que preside a holding Galvão Participações - a qual a Galvão Engenharia é subordinada -, Eduardo de Queiroz Galvão, membro do conselho administrativo da holding, e Jean Alberto Luscher Castro, ex-presidente de Galvão Engenharia, disseram não ter conhecimento dos pagamentos de propinas a partidos políticos, o presidente da divisão de óleo e gás da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca afirmou que Dario e Jean tinham conhecimento do fato e argumentou que foram vítimas de extorsão.

No depoimento, Fonseca disse que não teria autonomia para tomar a decisão de pagar a propina sem a autorização de Dario. Declarou também que o assunto foi discutido numa reunião com o presidente da holding e com o presidente da empreiteira.
Dário por sua vez, disse que a decisão de pagar a propina foi de Fonseca. "Eu não sabia. Se eu soubesse, não permitiria, de maneira alguma", afirmou Dario. "Veja a situação em que nós estamos hoje. A empresa acabou em recuperação judicial".
Segundo o executivo, Fonseca falou das propinas apenas em conversas posteriores ao início da Operação Lava Jato, e tratou do tema como se fosse "uma regra geral". Os pagamentos, segundo ele, foram pontuais, e não vinculados a contratos específicos. (Folha de S. Paulo).
Blog: O Povo com a Notícia