Uma mulher de 62 anos foi presa
na quarta-feira (03), no Cabo de Santo Agostinho, Grande Recife, após se passar
por advogada. Davina Maria de Albuquerque, de 62 anos, assinou o livro de presença da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) do município com o nome e registro profissional da outra pessoa. A mulher
será autuada por falsidade ideológica.
De acordo com a
polícia, a mulher é formada em Direito, mas ainda não tem registro profissional
na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). No entanto, assinou uma ata com o nome
de outra pessoa. Quem percebeu o crime foi a auxiliar administrativa Márcia
Sérgio Santos. "Eu já a conhecia e quando ela chegou e eu pedi para
assinar, ela colocou outro nome", comentou Márcia. (Clique aqui e leia a matéria na íntegra do G1 PE e assista o vídeo do NE TV)
Falsa advogada é presa em PE por estelionato
Uma mulher que se passava por
advogada foi presa em Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco e encaminhada para
a Colônia Penal Feminina do Recife. Mirella Medeiros e Silva, de 32 anos, foi
detida em cumprimento a um mandado judicial expedido pela juíza de Paudalho,
Maria Betânia Martins da Hora Rocha, e vai aguardar julgamento.
Mirella é acusada de estelionato.
De acordo com a polícia, ela é suspeita de enganar clientes e cobrar por
serviços advocatícios que não cumpria e não tinha formação para realizar. Caso
seja condenada, a pena pelo crime de estelionato é de um a cinco anos de
detenção.
O caso começou a ser investigado
em janeiro pelo delegado de Paudalho, Marcos Roberto. As vítimas são pessoas
humildes, a maioria analfabeta. Segundo as investigações, uma das vítimas teria
perdido R$ 75 mil para a falsa advogada. Em outubro do ano passado, o senhor a
teria procurado para fazer uma procuração em nome de uma filha para que ela
movimentasse a conta bancária. No entanto, no documento, a falsa advogada
colocou seu nome do documento, retirando todo o valor depositado.
"Ela é de
família de classe média. Morava em um privê em frente à Academia de Paudalho. É
uma estelionatária contumaz. Ludribriou um idoso e nos últimos dois meses
se envolveu em outros dois casos", disse o delegado esta manhã.
Há nove meses, a falsa advogada
vinha cobrando R$ 300 mensais de um casal que temia ser despejado de um terreno
onde vivia, somando um prejuízo de R$ 2.700. Um rapaz pagou R$ 700 por outro
serviço, que também não foi realizado. (Diario de PE)
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