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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Ibope aponta que Aécio, Serra ou Alckmin venceriam Lula

Pesquisa Ibope simulando o eventual segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB), aponta que o tucano venceria o petista por 50% a 31%, com 15% de brancos e nulos e 4% de indecisos. A diferença é quatro pontos maior do que em junho, quando Aécio batia Lula por 48% a 33% e a taxa de eleitores sem candidato era a mesma.
Também na simulação contra o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), Lula oscilou dois pontos para baixo: foi de 39% para 37%, e está quatro pontos atrás do tucano, que foi de 40% para 41%.

Os números mostram uma queda no prestígio do petista em relação a junho, quando a primeira sondagem foi realizada. Embora reforce a tese alckimista de que é melhor deixar o PT sangrar até 2018, o resultado também serve aos aecistas adeptos de eleição já.
Pela primeira vez, o Ibope incluiu o senador José Serra (PSDB) em um eventual segundo turno contra Lula. O ex-governador paulista venceria por 43% a 36% do petista (e haveria 21% de eleitores sem candidato). Ou seja, se a eleição fosse hoje, Aécio seria o tucano mais forte, com 19 pontos de vantagem sobre Lula. Serra viria a seguir, com 7 pontos a mais do que o petista, e Alckmin seria o terceiro, com 4 pontos de diferença sobre o rival.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, é preciso lembrar que pesquisas eleitorais feitas muito antes da eleição têm uma taxa de acerto menor do que as realizadas em datas mais próximas ao momento de o eleitor votar. A sondagem fora de uma campanha eleitoral é o que se chama de imposição de problemática: a maioria dos eleitores não está pensando no assunto e forma sua opinião no momento em que é abordada pelo pesquisador. Está, assim, mais suscetível a trocar de candidato. Os resultados devem ser encarados como uma medida do grau de conhecimento e lembrança do eleitor em relação aos possíveis presidenciáveis – além de indicar a simpatia ou antipatia que cada um deles provoca no eleitorado. É o que se poderia chamar de velocidade inicial, ou a vantagem que cada nome tem na largada. Não indica o que acontecerá no fim da corrida, porque isso sempre depende da dinâmica da campanha eleitoral.
Blog: O Povo com a Notícia