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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

PF apura ligação entre José Dirceu e auxílio funerário do Bolsa Família

A Polícia Federal investiga a relação dos negócios de consultoria do ex-ministro José Dirceu, que foi preso no dia 3 desse mês na Operação Lava Jato, com a tentativa de fechar contrato de auxílio funerário dos inscritos no Programa Bolsa Família, principal vitrine social dos governos do PT. Durante a execução da operação Pixuleco, agentes da PF encontraram em endereços do alvo Luiz Eduardo Oliveira e Silva, irmão e sócio do ex-ministro na JD Assessoria e Consultoria, contratos relacionados a suposto convênio firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Social com a Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, entidade criada em 2007. O negócio envolveria ainda Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa de seguros e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) informaram que o convênio para fornecer e administrar o benefício de Assistência Funeral para todos os inscritos no programa Bolsa Família não chegou a ser fechado. Nos documentos de busca e apreensão da Operação Pixuleco, no entanto, consta um documento que seria o elo entre Dirceu e a suposta tentativa de convênio com o Ministério de Desenvolvimento Social. A empresa de consultoria tem um contrato redigido para prestar serviços referentes ao suposto convênio pelo valor mensal de R$ 240 mil. No mesmo material apreendido, existe um contrato da JD Assessoria com a consultoria ligada a Gaspar, pelo valor mensal de R$ 52 mil. O contrato da Manzolli é com a Fenaprevi, prevendo o pagamento de R$ 240 mil mensais, a partir do primeiro pagamento efetuado pelo Ministério de Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família.
 
Por meio de nota, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) afirmou que "não assinou contratos referentes a esses serviços”. A seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT informou que "foi constituída exclusivamente para operar o Seguro DPVAT". "A seguradora Líder-DPVAT jamais prestou qualquer serviço relativo ao Auxílio Funeral e nunca tratou ou firmou qualquer tipo de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social, não conhece e nem mantém qualquer contrato com a empresa Manzolli e não possui convênio de qualquer natureza com a Fenaprevi", se defendeu.

Blog: O Povo com a Notícia