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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Procurador diz que Collor recebeu R$ 26 milhões em cinco anos

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aponta, com base nas investigações da Operação Lava Jato do esquema de corrupção na Petrobras, que o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello recebeu R$ 26 milhões em propina entre 2010 e 2014 por meio de lavagem de dinheiro. Por conta desses indícios, Janot pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os carros de luxo do senador não sejam devolvidos ao parlamentar. 
 
De acordo com o jornal o Estado de S. Paulo, entre 2011 e 2013, Collor teria recebido cerca de R$ 800 mil em depósitos “fracionados”, o que levantou suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O relatório das investigações enviado ao STF menciona ainda pagamentos de altos valores em dinheiro vivo feitos ao parlamentar, como depósito de R$ 249 mil feito pela TV Gazeta da Alagoas, da qual o senador é sócio.

Além da TV, outras duas empresas do senador aparecem nas investigações da PGR: a Água Branca Participações e a Gazeta de Alagoas. Há depósitos feitos em nome de uma empresa em favor de outra, com operação realizada por um assessor de Collor no Senado desde 2007, conforme a investigação.  A suspeita dos investigadores é de que a Água Branca é uma empresa de fachada, por não ter empregados, sede e nem participação em outras empresas. “Mas estranhamente tem a propriedade de três carros de luxo”, escreve o procurador-geral ao STF. Os investigadores relatam transferências para pagamento de um dos veículos feitas por empresa que já recebeu mais de R$ 900 mil, no mesmo ano da aquisição do carro, de negócios vinculados ao doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato. 

Blog: O Povo com a Notícia