Os pais da menina Beatriz
Angélica Mota, assassinada
no último dia 10 de dezembro passado nas dependências do Colégio Nossa
Senhora Auxiliadora, em Petrolina, falaram pela primeira vez após o crime. Em
entrevista à TV São Francisco, Lucia Mota, mãe da garota, cobra que o suspeito
do crime seja identificado. “Eu vou viver para pedir justiça porque a polícia tem que nos dar
uma resposta, e a escola também“, diz. “Ainda não conseguimos retomar [a rotina]. Está sendo muito
difícil. De uma certa forma, para a gente, parou tudo no tempo. Para se ter uma
ideia, não conseguimos retornar para a nossa casa“, contou.
O pai da menina,
Sandro Romilton Ferreira da Silva, ainda não conseguiu voltar ao trabalho, no
colégio onde a filha foi morta. “Eu estou licenciado da escola para me organizar, mas eu não sei
dizer quando terei condições de retornar à sala de aula”, afirmou. “Quando a gente perde um filho,
a gente perde o nosso futuro, não tem expectativa do que vai fazer, de seguir
adiante“, lamentou.
“A gente apela para que as pessoas liguem
para o Disque-Denúncia. Temos que pedir que a polícia e a escola nos
dê uma resposta“, pede. A investigação segue sob sigilo policial.
Manifestação: Hoje (11), Beatriz
completaria 8 anos de idade. Para pedir justiça no caso, Lucia Mota
convidou a
população da região para mais um ato público cobrando respostas das autoridades
de segurança pública para o caso. Essa será a quarta mobilização, desde o dia
28 dezembro. Emocionada, ela pede aos cidadãos das duas cidades que compareçam
em peso logo mais, às 18h30, na Praça da Catedral, em frente ao Colégio
Auxiliadora, no Centro de Petrolina, para também clamar por paz.
(Via: TV São Francisco)
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