O ministro da Defesa, Raul
Jungmann, e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, realizaram na tarde deste
sábado (10), no Recife, reunião operacional sobre a atuação das Forças Armadas
em Pernambuco. A presença das Forças Armadas foi solicitada como medida de precaução
para uma possível greve da Polícia Militar, que realizou na sexta (9), junto aos
bombeiros, uma passeata de protesto no Centro do Recife.
O apoio
das Forças Armadas, que começou a atuar na noite dessa sexta-feira, foi
requisitado apenas para a Região Metropolitana do Recife. Segundo Paulo Câmara,
o funcionamento dos batalhões está normal em Pernambuco. “Os lançamentos da
Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e das outras polícias está normal.
Estamos com o funcionamento dos batalhões em todo o Estado. Estamos tendo esse
reforço na Região Metropolitana, mas garanto que o clima é de total
tranquilidade”, afirmou o governador após a reunião realizada no Palácio do
Campo das Princesas.
A Operação Leão do Norte começou às 18h dessa sexta-feira (9), comandada pelo
general de Brigada Francisco Humberto Montenegro Junior. A ação já conta com
mais de 1,5 mil militares das Forças Armadas atuando na Região Metropolitana do
Recife, chegando a 3,5 mil homens até este domingo. O custo para o deslocamento
das tropas para o Estado chegou a um total de R$ 270 mil, com fundos federais.
O orçamento previsto para os dez dias de permanência está estimado em torno de
R$ 2 milhões.
O decreto de Garantia de Lei e Ordem (GLO), que autoriza a intervenção, assinado pelo presidente Michel Temer, assegura a permanência dos militares por até dez dias no Estado. Mas, segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, não será preciso o cumprimento total desse período de estada. “Nós acreditamos que essa nossa participação, que visa sobretudo a dar garantias para assegurar a paz e a tranquilidade em última instância, em breve será desnecessária porque acreditamos que as polícias e os comandantes logo estarão em total condições de continuar garantindo a segurança da população”, afirmou o ministro.
O decreto de Garantia de Lei e Ordem (GLO), que autoriza a intervenção, assinado pelo presidente Michel Temer, assegura a permanência dos militares por até dez dias no Estado. Mas, segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, não será preciso o cumprimento total desse período de estada. “Nós acreditamos que essa nossa participação, que visa sobretudo a dar garantias para assegurar a paz e a tranquilidade em última instância, em breve será desnecessária porque acreditamos que as polícias e os comandantes logo estarão em total condições de continuar garantindo a segurança da população”, afirmou o ministro.
Na noite dessa sexta-feira, após assembleia, detenções e passeata no Centro, foi acordada com o Governo de Pernambuco que representantes dos PMs e bombeiros militares serão recebidos, novamente, no dia 4 de janeiro de 2017, para nova rodada de negociação.
No encontro deste sábado, além do governador e do ministro, também participaram o secretário de Defesa Social, Angelo Gioia; o chefe do Estado-Maior do Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho; o chefe do Comando Militar do Nordeste, general Artur Costa Moura; o chefe do II Comando Aéreo Regional, brigadeiro Luiz Fernando Aguiar. (Via: Folha PE)
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