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quinta-feira, 9 de março de 2017

MOTORISTA MORTO EM RECIFE ERA DOS "THUNDERCATS"


Morreu, no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na área Central do Recife, o homem que dirigia o carro que foi alvejado, na manhã desta quinta-feira (09), na rua Jerônimo Vilela, no bairro de Campo Grande, na Zona Norte do Recife. Luciano Pereira daSilva, conhecido como Lúcio da Bomba, de 38 anos, era ex-presidiário e seria integrante do grupo de extermínio "Thundercats". Ele foi atingido por, pelo menos, cinco disparos.

Lúcio da Bomba, que possui uma vasta ficha criminal, foi denunciado, pelo Ministério Público de Pernambuco, como sendo o executor do crime da promotora de Justiça Maria Aparecida Clemente, encontrada morta, com dois tiros na cabeça, em 2001, no Lixão de Igarassu. A conclusão do caso só aconteceu oito anos depois do crime, em 2009. Na ocasião, Lúcio da Bomba foi processado por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, de acordo com o MPPE. Em 2003, Lúcio da Bomba teria sido apontado como o executor do PM Holanda. O policial teria sido vítima de queima de arquivo praticada pelos próprios colegas do grupo de extermínio "Thundercats".

Após ser baleado na manhã desta quinta, Lúcio da Bomba ainda chegou a ser levado para o HR, mas não resistiu aos ferimentos. O veículo que ele dirigia, uma Mitsubishi prata, foi atingido, por volta das 8h, por mais de 30 disparos. O carona, o policial militar do 16º Batalhão Eduardo Leite da Silva, de 30 anos, foi atingido na cabeça e também foi levado para o Hospital da Restauração. O estado de saúde ainda não foi informado, mas ele segue consciente, na área vermelha.

De acordo com as primeiras investigações, quatros homens, em uma Frontier preta, emparelharam o carro ao lado da Mitsubishi, em que estavam o PM e o ex-presidiário, além da esposa do militar. A mulher, no entanto, não ficou ferida. Os criminosos efetuaram vários disparos. O delegado Alfredo Jorge comanda as investigações.

Assassinato promotora: Lúcio da Bomba foi denunciado, pelo Ministério Público de Pernambuco, como sendo o executor do crime da promotora de Justiça Maria Aparecida Clemente, encontrada morta, em 2001, no Lixão de Igarassu, com dois tiros na cabeça. A conclusão do caso só aconteceu oito anos depois do crime, em 2009.

Thundercats: Ao longo da investigação sobre o assassinato de Maria Aparecida, a Polícia Civil descobriu mais 25 homicídios praticados pelo mesmo grupo de extermínio entre 2001 e 2007 - incluindo cinco policiais militares integrantes da quadrilha que, como o PM Holanda, teriam sido alvo de queima de arquivo. Os dados foram encaminhados para investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. (Via: Folha PE)
Blog: O Povo com a Notícia