Os trabalhadores em Educação de
Pernambuco entram, a partir desta quarta-feira, em greve por tempo
indeterminado. A paralisação atinge todos os níveis: redes particular e pública
do estado e municipais de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista,
Cabo de Santo Agostinho, Moreno. A decisão foi votada em assembleia unificada,
realizada esta manhã na Praça Oswaldo Cruz, no Recife.
Lotada, a praça também reúne a
mobilização dos trabalhadores contra a Reforma da Previdência e pelo
cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional, convocada pela Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). No dia 12 de janeiro, o
Ministério da Educação reajustou o Piso Salarial Educacional em 7,64 %, que
agora é de R$ 2.298,80 e precisa ser cumprido pelo governo do estado e
prefeituras. Já a Reforma da Previdência retira direitos dos trabalhadores,
prejudicando em grande escala especificamente as educadoras. De forma unificada,
o Sintepe em conjunto com os sindicatos da educação Sinproja, Sinpc, Sinpmol,
Sinpremo, Simpere e Sinpro participará da Greve Nacional.
Na Região Metropolitana do Recife, três sindicatos municipais de educação confirmaram adesão dos professores ao movimento, em Paulista, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Na capital, o Sindicato Municipal dos Professores do Ensino Oficial do Recife (Simpere) também confirmou a presença dos profissionais da rede. “Faremos uma assembleia unificada com a educação estadual e um ato unitário histórico exigindo pagamento de 100% do piso, contra as reformas e por valorização salarial da categoria”, informou a entidade, em nota.
O Sindicato dos Trabalhadores em
Educação de Pernambuco (Sintepe) também confirmou adesão. É esperada ainda
a participação de professores de escolas particulares. Os colégios Salesiano,
do Recife, e Academia Santa Gertrudes, de Olinda, liberaram os professores para
participarem dos atos. (Via: Diário de PE)
Blog: O Povo com a Notícia