Socialite.activate (elemento, 'Widget');

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Oficiais da Casa Militar alvos da Torrentes vão para prisão domiciliar


Uma semana após terem sido soltos, alvos da Operação Torrentes voltaram a ser alvos de mandados de prisão cumpridos pela Polícia Federal nesta terça-feira (21). Foram dois de prisão domiciliar, contra o coronel Fábio de Alcântara Rosendo, secretário-executivo de Defesa Civil, e o tenente-coronel Laurinaldo Félix do Nascimento, coordenador administrativo da Secretaria da Casa Militar. Nove pessoas ligadas ao núcleo empresarial do suposto esquema foram alvos de prisão preventiva.

Os novos mandados foram motivados, segundo a PF, pela análise dos documentos apreendidos há cerca de duas semanas.

A ação investiga supostas fraudes em contratos de assistência às vítimas das enchentes na Mata Sul pernambucana em 2010 e 2017, com foco na pasta. A apuração começou a partir de um relatório da Controladoria Geral da União (CGU) em 2016 apontando irregularidades como superfaturamento em 15 licitações entre 2010 e 2015.

O empresário Ricardo José de Padilha Carício, dono da FJW, uma das principais empresas investigadas, voltou a ser preso preventivamente. Além de ter passado cinco dias no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) por causa da Torrentes, ele havia sido alvo da Operação Mata Norte, em que a FJW também é alvo por suposto esquema de desvio de recursos na merenda escolar na cidade de Lagoa do Carro. A empresa venceu uma licitação para vender produtos regionais, como bolo de rolo, no Aeroporto Internacional do Recife.

A mulher dele, Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha, também foi alvo de mandado de prisão preventiva.

Outro preso preventivamente foi Heverton Soares da Silva, cuja quebra de registros telefônicos levou a uma ligação encontrada pela PF com o PSB. De acordo com a polícia, chamou a atenção dos investigadores que, na véspera da eleição de 2014, quando Paulo Câmara venceu o pleito ainda no primeiro turno, houve um saque de R$ 2 milhões da conta bancária da FJW. A retirada do dinheiro foi feita, segundo a PF, por Heverton. Depois, de acordo com os registros, ele esteve próximo à casa de outro alvo da primeira fase de operação, que, em seguida, foi à sede do PSB.

Do núcleo considerado pela PF na FJW, foram presos ainda Ítalo Henrique Silva Jaques, João Henrique dos Santos, Ricardo Henrique Reis dos Santos e Taciana Santos Costa. Além deles, Emanoel Feliciano Ribeiro. Todos passam por audiência de custódia e depois serão encaminhados ao Cotel ou à Colônia Penal Feminina do Recife. Daniel Pereira da Costa Lucas não foi encontrado. (Via: Blog do Jamildo)

Blog: O Povo com a Notícia